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SUBMISSA, EU? NEM PENSAR!

Pastor Anselmo Melo

Ao contrário do que
muitos pensam, submissão não é sinônimo de fraqueza, mas sim de força.
Uma mulher submissa não é escrava, pelo contrário, é livre! Literalmente
milhares casais enfrentam grandes problemas porque maridos e esposas
não entendem este princípio. A submissão na verdade, é o método de Deus
para revelar o seu poder, poder este que pode transformar algo que
contribuiria para o nosso mal em algo que irá cooperar para o nosso bem.



O marido não deve
governar sobre a mulher, mas sim liderar o lar. O que um líder faz?
Direciona. Famílias estão perdidas e desestruturadas porque marido e
mulher literalmente disputam por este papel. Mas a Palavra é muito
clara, ela não nos deixa dúvidas: o papel de líder é do marido! A Bíblia
troca a palavra “líder” por “cabeça”, mas o que é uma cabeça sem o
restante do corpo? Mulher, você também tem um papel importantíssimo! E p
ensando
nessa questão de liderança, quantas vezes por dia nos submetemos a ela?
Pais, professores, chefes, governo, leis de trânsito, entre outros.
Submissão é um fato da vida. Por que então é tão difícil para uma mulher
se submeter a seu esposo? 



Descobri algo muito valioso estudando esse tema. Leiam estes versículos com muita atenção: “Do
mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se
alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo
procedimento de sua mulher, 
observando
a conduta honesta e respeitosa de vocês. Do mesmo modo vocês, maridos,
sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como
parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que
não sejam interrompidas as suas orações. 
1 Pedro 3:1, 2 e 7


Você quer que seu marido
mude? A mudança começa em você. Quer que ele te trate com honra e amor?
Então seja submissa a ele, como ato de fé e obediência a Palavra.
Marido, quando você deixa de tratar sua esposa com amor, honra e como a
parte mais frágil ou usa o seu “poder” para escravizá-la ou humilhá-la,
suas orações serão interrompidas, diz o versículo. Ou seja, seu
relacionamento com Deus enfraquecerá. O autor do livro Amor e Respeito,
Emerson Eggerichs, conta que quando um homem chegava em seu consultório
dizendo que se sentia distante de Deus, a primeira pergunta que ele
fazia era: “Como está o seu relacionamento com a sua esposa?”. Depois de
algumas desculpas, os maridos acabavam confessando: “Não está nada
bem…”



Esposas, vocês percebem
que quando não são submissas e não tratam seus maridos com o devido
respeito, faz com que eles não consigam demonstrar o amor que vocês
merecem e como consequência, as orações deles são interrompidas? Isso é
muito sério! A submissão a seu marido demonstra a sua submissão a Deus.
Não é mais uma questão entre você e seu cônjuge, mas sim entre você e
Deus!



Vou contar uma história
verídica, apenas alterando os nomes: “Rebeca e seu esposo Luiz viviam em
pé de guerra. Seu casamento estava por um fio. Rebeca em seu desespero
se voltou a Deus clamando por sabedoria. Ela podia ver as falhas e
defeitos de Luiz (que eram muitos), mas não sabia mais o que fazer para
mudá-lo. Ela começou a procurar a resposta na Bíblia, e quando leu
Efésios 5.33 e 1Pedro 3.1, descobriu que deveria respeitar e ser
submissa a seu marido, independentemente das suas falhas. Em diversas
ocasiões se sentiu humilhada, deprimida, frustrada e com raiva. Chegou
ao ponto de quase desistir, mas mesmo assim perseverou. Depois de muita
oração, uma transformação sobrenatural aconteceu nas atitudes, hábitos,
pensamentos, palavras e no relacionamento de Rebeca com Luiz.” Ela agiu
com fé e Deus honrou sua obediência. É disso que estou falando!


A esposa tem uma grande responsabilidade, mas os maridos também tem: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja… Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.” Efésios 5:22-33



Percebem que assim que
Paulo termina de falar que as mulheres devem ser submissas, quase que no
mesmo fôlego ele diz que os maridos devem amar suas esposas? Uma coisa
leva a outra. O grande problema é que somos incrédulos. “Eu, ser
submissa a ele? Nem pensar! Já tentei de tudo, ele não muda!” ou “Não
consigo demonstrar amor a minha mulher com tanto desrespeito. São tantas
palavras de críticas e cobranças que já não aguento mais… desisti!”
Um casal que pensa desta maneira está caminhando para a destruição de
seu casamento e para que isto não aconteça, um dos dois precisará ser
maduro o suficiente e dar o primeiro passo, um passo de fé. Outra coisa
importante é: A autoridade espiritual do homem no lar só existe quando
este promove o amor. 
Marido,
quer que sua esposa seja submissa a você? Ame-a! Esposa, quer que seu
marido a trate com amor? Respeite-o! É um verdadeiro ciclo.



Mas a submissão também
não pode servir de desculpa para fugir das responsabilidades e nem de
álibi para fraqueza. Muitas mulheres com a desculpa da submissão, fazem
com que seus maridos vivam suas vidas por elas, tomando as suas
decisões. Como já foi dito, a submissão não é um sinal de fraqueza, é
uma demonstração de força. Um mulher com espírito e personalidade fortes
pode se submeter mais facilmente, pois não se preocupa com os
resultados de sua atitude submissa. Ela simplesmente faz o que é certo
diante de Deus e crê plenamente que Ele irá cuidar dela, não importam as
circunstâncias. Sua submissão revela sua sabedoria. 
Não
existe desigualdade, o ato de gentileza e cuidado para com o seu
cônjuge deve ser mútuo. Seja uma mulher sábia, que edifica o lar,
auxiliando seu marido a ser um grande líder, através de palavras
encorajadoras e atitudes de respeito. Falo sobre isso em dois textos: As palavras podem destruir um relacionamento! e Mulheres: freio na língua!



Quer maior exemplo de
submissão do que o de Jesus? Ele sendo o próprio Deus se submeteu a Deus
Pai, e pela fé foi capaz de entregar-se a meros homens, enfrentando de
bom grado diversas circunstâncias difíceis e além disso, nos ensinou a
sermos humildes e “lavarmos os pés” uns dos outros. E este mesmo Jesus
também nos ensinou o ponto em que não devemos nos submeter:
quando a submissão exige que contrariemos nossa fé em Deus, e para isso,
é importante conhecermos muito bem a Palavra. Como está escrito em
Oséias 4.6: “O meu povo perece por falta de conhecimento!” Se
qualquer autoridade nos mandar fazer algo contrário ao caráter de Deus,
temos o direito e a obrigação de nos recusar a fazê-lo. Não podemos
aceitar um abuso físico, sexual ou de maus tratos por conta de conceitos
pervertidos de submissão.



Outro equívoco está
relacionado a mulheres cujos maridos não servem ou não crêem em Deus.
Isso não lhes dá o direito de não se submeterem, muito pelo contrário. A
Bíblia ensina que através da nossa submissão e pelo nosso exemplo,
podemos levá-los a conhecer a Deus e terem suas vidas e atitudes
transformadas. Quando discordarmos de uma autoridade, seja em que
aspecto for, não devemos nos rebelar, mas sim confiar a situação a Deus.
Primeiro nos submetemos a Deus e depois devemos conversar com nosso
cônjuge sobre o ponto em discordância, mas com muita humildade, sem
explosões emocionais e sem tentar manipular os resultados. Submeter-se
aos outros quando estão errados é muito difícil, mas algumas vezes é a
única forma de a outra pessoa aprender o que Deus quer lhe ensinar.
Iremos desenvolver a confiança em Deus a partir do momento que
aprendemos a nos submeter aos outros. Não precisamos ter um líder ou um marido perfeito se temos uma perfeita confiança em Deus!



Quando algumas mulheres lêem o seguinte trecho de 1 Pedro 3: “… do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida…”, elas
ficam furiosas: “Eu, a parte mais frágil? Que absurdo! Quanto
machismo!” Vou fazer uma ilustração: Pense em dois vasos, um de
porcelana e outro de bronze. Qual é o mais frágil? E qual é o mais
valioso? Somos frágeis e valiosas, e assim como os homens, também somos
co-herdeiras do dom da graça da vida!



É maravilhoso sentir que
meu esposo tem me tratado como um vaso de porcelana, com delicadeza no
falar e cuidado ao me tocar. E dessa forma, fica muito mais fácil de eu
conseguir respeitá-lo. Sabe de um segredo? Se você não permitir que seu
marido a trate como um vaso de porcelana, ou seja, como a parte mais
frágil, estará impedindo-o de amá-la… Se seu esposo tem te tratado
como vaso de bronze, faça a si mesma a seguinte pergunta: “Será então
que estou agindo como tal?”

Fonte: Salve seu casamento

Alguns trechos foram retirados do livro Mulher Única de Edwin e Nancy Cole




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Anselmo Melo

Anselmo Melo,
Carioca, casado e pai de três filhos (herança do Senhor). Pastor Evangélico e empresário. Moro atualmente no Estado de São Paulo onde pastoreio a Igreja de Nova Vida em Limeira. Sou fundador e presidente da Associação Projeto Resgate Vida.




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Esse artigo foi republicado com a permissão de Pastor Anselmo Melo