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A proibição de Cultos e o Fortalecimento da Igreja


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A QUEM ENVIAREI, 
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E QUEM HÁ DE IR POR NÓS?”

Por: João Cruzué

    Quero iniciar este este post, observando que a Palavra de Deus nos manda ser moderados, amorosos e não contenciosos. Nestes dias difíceis, temos visto radicalismo tanto de autoridades políticas quanto religiosas. Há muita ansiedade e também falta de autocontrole. O que Deus espera de nós diante desta pandemia é o nosso objeto neste sucinto texto.

    Este coronavírus é mais letal que o SARS ou MERS? Resposta – sim!

    Isto pode ser provado e comprovado pelos fatos que ocorreram e continuam ocorrendo nos Estados Unidos da América. Nada mais, nada menos que a nação mais rica do mundo cujo PIB está na casa dos 21 trilhões de dólares. Segundo dados do worldometers, os EUA registraram até o momento 532.879 casos, sendo 30.003 deles apenas hoje. Morreram por lá hoje 1.830  de covid-19 totalizando 20.577 mortes até agora.  

    Isso poderia ocorrer no Brasil?  Estou orando para que não, mas existe esta possibilidade. A Bíblia é farta de exemplos da vontade soberana e discricionária do Senhor Deus.

    O que nós temos visto nesta última semana? Autoridades mandando fechar Igrejas, Pastores dizendo que não há lei que determine isso… Ministério Público abrindo processos contra Pastores, desentendimentos e conversas ásperas de ambas as partes. Todos estão certos e ao mesmo tempo, errados. O carnaval foi a grande porta de entrada do cvd19 no Brasil, sendo as duas maiores: São Paulo e Rio de Janeiro.

    É mais fácil para fechar e mandar fechar uma Igreja do que cancelar o Carnaval. Onde estava o Ministério Público, os Governadores e Prefeitos do Rio e São Paulo naqueles dias. Nada fizeram, e agora temos uma peste à solta no meio do povo. Para evitar a peste, estão sacrificando a Economia. A consequência será o desemprego e a fome – para ser otimista.

    Em Igrejas Evangélicas e Católicas não há sambódromos. Concordo que é prudente evitar aglomerações. Nesse ponto, toda liderança religiosa sábia pode fazer isto muito bem. Hoje temos Whatsapp, Facebook, Smartphones, Instagran (esse eu não tenho) Twitter e outros tantos. Dois meses sem aglomerações é um preço baixo para se pagar. Caríssimo seria contaminações explodirem dentro de Igrejas. 

    Por outro lado, há, sim, que cobrar responsabilidades das mesmas autoridades, zelosas do bem, que buscam fechar Igrejas e processar Pastores, pois elas mesmo prevaricaram quando a porta aberta (sem nenhum controle) nos Aeroportos do Rio e de São Paulo durante o Carnaval e na semana do desfile “das campeãs”.  

    Colocar uma tranca nas Igrejas agora, é um forma populista de encobrir a prevaricação que aconteceu durante a festa do carnaval, com o país inteiramente aberto ao covid-19. 

    Mas, paciência; é um preço baixo. Pior seria, se começássemos a perder membros da Igreja por coronavírus. Estamos na semana da Páscoa, e na primeira Páscoa, cada família ficava em sua casa, enquanto o anjo da morte fustigava as casas dos egípcios.  Não era covardia, era um ordem de Deus. 

    Jesus não resistiu ao Governador Pôncio Pilatos.  Paulo vai além, em Romanos 13.2 – “Quem resiste à autoridade, resiste à ordenação de Deus, e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação”

    Não é tempo de ficar batendo boca contra autoridades, nem falando mal de Presidentes, Governadores e Prefeitos. Quem tem o Espírito de Deus sabe que nossa luta não é contra pessoas, mas  contras as hostes espirituais da maldade. Vamos orar para que as autoridades recebam sabedoria do alto e tenham paz.

    As Igrejas devem procurar ser mesmo moderadas.  Há muitas referências bíblicas para justificar “n” decisões, mas neste momento, eu fico com esta: “Aquele que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses” (Lucas 6;29). Em outro texto,  temos um exemplo de radicalismo e outro de moderação. Pedro desembainhou a espada e feriu o servo do Sumo Sacerdote. Jesus, por outro lado, disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu do cálice que meu Pai me deu?

    Um freio de arrumação. Cada um é livre para fazer o que quiser, inclusive pecar. Mas, Deus abomina o pecado. Ele sabe que o pecado destrói a pessoa, a família, a sociedade e seculariza muitos dentro da Igreja. Assim de tempos em tempos, Ele permite que a peste, ou a fome,ou a guerra, ou a falta de liberdade  venha bater a porta.  Este covid-19 não é de Deus, mas foi permitido por Ele,para que haja um freio contra o apodrecimento da sociedade.

    Para ser sincero, comungo da mesma palavra dita pelo Apóstolo Paulo (II Cor. 5:7) “Porque andamos por fé e não por vista”. A Igreja vai sair mais fortalecida depois do coronavírus.

    A Igreja vai sair fortalecida nestes tempos. Temos orado mais, jejuado mais e vamos evangelizar mais. Em tempos de crise, egos são destruídos, blasfêmias e desprezo das coisas de Deus cedem lugar ao temor. Os tempos de conforto e pastos verdes, podem ceder a um inverno de poucas chuvas.

    Nesse tempo, o justo viverá da fé, e se ele recuar Deus não tem mais prazer nele.

    Esse artigo foi republicado com a permissão de Olhar Cristão

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