Back

A Heresia do Universalismo ganha força travestida de tolerância entre as religiões


Vários pastores tem sucumbido aos “encantos” da teologia universalista. Talvez o mais famoso seja o Pastor norte Americano Rob Bell. Em terras tupiniquins o conhecido Pr. Ed. René Kivitz deixa entender em uma pregação que Deus salvará todos os homens, que na verdade ninguém queimara no inferno. Outros nomes como o do ex revendo presbiteriano Caio Fábio engrossam a lista de universalistas. Recentemente em um diálogo com o Bispo Hermes da Igreja Reina do Rio de Janeiro, o mesmo defendeu as mesmas doutrinas, esse o faz ainda de forma velada, evitando a todo custo discutir publicamente o assunto. O mais famoso e recentemente revelado universalista sem dúvida é o papa Francisco.  Francisco afirmou  categoricamente que todos os homens, incluindo os ateus foram redimidos através de Jesus, tendo por direito a vida Eterna.



Pr Anselmo Melo

praticamente todos os movimentos apóstatas no Cristianismo hoje são profundamente resistentes ao conceito do inferno, um lugar de julgamento contínuo onde os pecadores não arrependidos são deixados por toda a eternidade. Os líderes desses movimentos expressam sua resistência ignorando o conceito do inferno totalmente, rejeitando-o de forma bem clara, ou aplicando-o somente aos indivíduos mais perversos, mas não certamente às “pessoas comuns”.

Esta heresia está relacionada bem de perto com o ensino que “Deus é amor”, que na prática é realmente uma abreviação para “Deus é amor, e amor somente, e nunca condenaria alguém ao inferno.”

O Universalismo é o lado reverso da moeda “o inferno não existe”. Se não existe o inferno, então todos eventualmente irão para o céu. Se todos eventualmente irão para o céu, então o inferno não existe.

Os maiores expoentes dessa doutrina acreditam que o Deus Vivo, por algum meio misterioso não revelado na Bíblia, já preparou a salvação de todas as almas, com a possível exceção dos indivíduos mais iníquos e depravados. Eles ensinam que todos que se esforçam para viver uma vida ética, independente se vieram ou não a colocar uma fé salvadora em Cristo, estão espiritualmente conectados com Ele por meio de suas obras de justiça e boas intenções.

Eles se agarram à primeira parte do seguinte verso, porém ignoram a segunda: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” [2 Pedro 3:9].

A heresia Universalista explora o fato que, em nosso estado caído, achamos quase impossível compreender a profundidade e pureza da santidade de Deus. Observar mesmo que seja uma pequena parte de Sua santidade é reconhecer nossa correspondente miserável condição espiritual e, assim, a necessidade absoluta de arrependimento. Pelo contrário, o homem está determinado a encontrar algum bem em si embora a Bíblia diga que não existe bem algum. Até mesmo os melhores entre os melhores de toda a humanidade estão fatalmente contaminados pelo pecado.

A heresia Universalista está intimamente relacionada com aquilo que os seguidores da Nova Era chamam de amor incondicional de Deus. Passagens selecionadas são extraídas das Escrituras para demonstrar que Deus é exclusivamente um Deus de amor. Além disso, como Ele é um ser de capacidade ilimitada, Seu amor precisa ser incondicional. Isto significa que nunca poderia ter sido Sua intenção, quando criou o homem, permitir que uma única pessoa terminasse no inferno. Talvez alguns indivíduos incorrigíveis tenham de enfrentar um período de punição temporária — em um lugar similar ao Purgatório católico romano — mas, até mesmo eles pagarão as dívidas de seus pecados e eventualmente se unirão com o restante da humanidade nos céus.

Esta é uma enganação incrivelmente poderosa. Ela parece oferecer uma solução perfeita para o problema do pecado, não por meio do arrependimento e fé no sangue remidor de Cristo, mas por meio de um processo de santificação progressiva baseado nas boas obras do indivíduo. Mas, se isto for verdade, então o conceito tradicional de pecado e aqueles que o promovem — aqueles irritantes cristãos evangélicos nascidos de novo — precisam estar errados.

Os pregadores da Bíblia dos velhos tempos ensinavam que Deus odeia o pecado e que somente aqueles que são nascidos de novo é que serão salvos. Nascer de novo significa passar por uma súbita e completa transformação por meio do arrependimento no coração e fé genuína no sangue salvador de Cristo. Entretanto, os universalistas argumentam que os pregadores dos velhos tempos definiram esse princípio de forma estreita demais. Eles enfatizavam exageradamente a condenação de Deus ao pecado e não prestaram atenção suficiente à beleza ilimitada do amor incondicional de Deus.

Os universalistas afirmam que a visão tradicional não somente era mal concebida, mas também era intolerante e, possivelmente, até prejudicial. Deus nos criou para sermos felizes, para vivermos a vida plena, e para nos alegrarmos no grande amor que Ele tem por nós.

Alguns até levam esse argumento um passo adiante e declaram que, como todos eventualmente serão salvos, então todas as religiões adoram ao mesmo Deus. Como poderia ser diferente? Se esse for o caso, então religião alguma deve afirmar ser a única fonte de verdade. Quando os cristãos fundamentalistas fazem esse tipo de afirmação, estão agindo de forma contrária à mensagem de amor que Cristo trouxe ao mundo e estão também contribuindo para um clima de preconceito e de intolerância. Os verdadeiros cristãos são aqueles que têm a mente aberta o suficiente para aceitarem seus irmãos e irmãs de outras religiões e cooperar com eles na construção de um mundo melhor para todos, exatamente como Cristo tinha em vista.

Logicamente, tudo isto é pura falsidade e uma total bobagem, mas tem grande peso em uma época em que tantos cristãos professos são guiados muito mais pelas experiências do que pelas Escrituras, que estão rapidamente adotando ideias da Nova Era e que acreditam na “modernização” da teologia bíblica tradicional de modo a atender às necessidades de um mundo em transformação. Nunca ocorre na mente deles que a Palavra de Deus é a verdade, que a verdade é imutável e que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 8:13). A Bíblia é perfeitamente justa como ela é e, da mesma forma, cada uma das doutrinas tradicionais da fé cristã evangélica.

A expiação substitutiva de Cristo é provavelmente a doutrina central do Cristianismo. Ela ensina que Cristo morreu em nosso lugar de modo a expiar por completo nossos pecados. Como os principais eruditos evangélicos ensinaram ao longo dos séculos, modificar ou diluir essa doutrina de qualquer forma é rejeitar o verdadeiro Cristianismo bíblico. Por exemplo, Roma ensina que Cristo não expiou completamente nossos pecados, mas precisa se submeter à morte repetidamente no sacrifício da Missa católica. A Igreja Romana também ensina que o homem, por meio de suas boas obras, participa na expiação de seus próprios pecados.

Se qualquer meio alternativo de salvação estivesse disponível para o Pai Celestial, Ele o teria escolhido em lugar da morte dolorosa de Seu Filho. Assim, quando os Universalistas afirmam que os homens podem receber esse dom sem arrependimento e sem fé, de fato até mesmo sem ouvirem o Evangelho, eles estão rejeitando a expiação substitutiva de Cristo, estão rejeitando a verdade básica que a salvação é obtida somente por meio da graça, pela fé somente em Cristo somente. Sem isto, é impossível nascer de novo e viver a partir dali em um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. É por isto que o Senhor Jesus fez a seguinte surpreendente e decisiva afirmação em seu Sermão do Monte:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” [Mateus 7:21-23].

Será possível ouvir palavras mais chocantes ou mais dolorosas? — “Nunca vos conheci: apartai-vos de mim…”

Para o universalista, o sacrifício voluntário de nosso Salvador na cruz é visto como um ato exemplar, uma expressão visível de desprendimento de Cristo e do imenso amor que Deus tem por toda a humanidade. Mas, o sacrifício de Cristo não é visto como um ato necessário, sem o qual toda a humanidade seria lançada para sempre nas trevas exteriores.

A expiação substitutiva de Cristo não apenas nos trouxe mais para perto de Deus, ou melhorou nossa condição espiritual, ou nos ensina uma verdade sublime. Ao revés, ela nos salvou da condenação eterna. Se você não crer de todo seu coração que Cristo fez isso por você — que Ele voluntariamente pagou toda a dívida do seu pecado por você — e que o sacrifício Dele era absolutamente essencial para sua salvação, então você está perdido.

A separação eterna de Deus é uma realidade alarmante. Ela somente pode ser descrita como um inferno vivo. Assim, negar a doutrina do inferno é tornar supérfluo o incrível sacrifício que Cristo fez por cada um de nós na cruz.

Em resumo, rejeitar a doutrina do inferno é rejeitar o Evangelho. Quando se considera a grande e cada vez mais crescente proporção de cristãos professos que não mais aceitam a realidade do inferno e da condenação eterna, é óbvio que muitas igrejas hoje estão cheias de falsos convertidos.

Autor: Jeremy James  – Fonte: A Espada 




Author Image

Anselmo Melo

Anselmo Melo,
Carioca, casado e pai de três filhos (herança do Senhor). Pastor Evangélico e empresário. Moro atualmente no Estado de São Paulo onde pastoreio a Igreja de Nova Vida em Limeira. Sou fundador e presidente da Associação Projeto Resgate Vida.




at
08:54

Esse artigo foi republicado com a permissão de Pastor Anselmo Melo

Blogs relacionados