“Melhor
é viver no deserto do que com uma mulher briguenta e amargurada.” (Provérbios
21.19)
Qual
o efeito de sua presença em sua casa? Que tipo de pessoa você é quando está em
casa, com sua família? Você é uma boa pessoa dentro de casa? Há um grave pecado
que cometemos contra nossas famílias: Ser melhores longe dela do que dentro
dela. Há pais que são muito bons, elogiosos e prestativos… com os filhos dos
outros. Há filhos que são um exemplo de organização e boa vontade… quando
estão na casa dos outros. Há cônjuges que são encantadores… mas não para quem
divide o quarto e a cama com eles. O provérbio fala da mulher, mas podemos
falar aqui de todos que constituem a família. Devemos considerar que efeitos
causamos em nossa casa pois pode ser que esteja sendo duro para nossa família
nos ter por perto. Será lamentável se nossa ausência passar a ser mais
apreciada em nossa casa do que nossa presença! Deveríamos fazer falta e
provocar saudades, mas isso depende do tipo de pessoas que somos, do modo como
agimos, quando estamos em casa.
Muitos de nós não sabem
desfrutar tempo de qualidade em família. Nem todos nós tivemos famílias que nos
ensinaram a cultura da mesa de refeições e o prazer de passar tempo juntos. Mas
podemos aprender. Podemos orar para que Deus nos ajude a desenvolver a comunhão
dentro de casa. Podemos melhorar o humor e devemos nos incomodar com a
proximidade distante que tantas vezes se estabelece em nossas casas. Dividimos
o mesmo espaço, mas às vezes nos falta intimidade. Não é bom quando, na
família, cada um tem seu espaço privado e poucas palavras são trocadas, quase
nenhum abraço ou pouquíssimas. E isso faz muita falta! Faz falta contar uns aos
outros o que fizemos ou o que estamos pensando em fazer. Precisamos ouvir e dar
conselhos dentro de casa. Este ano devemos fazer uma reforma, talvez não na
casa, mas certamente na família! Ore por mudanças e comece a agir para que
mudanças aconteçam.
Preste
atenção em seu próprio comportamento. Faça questão e se esforce para que sua
família tenha tempo à mesa juntos. Faça perguntas sobre como eles estão e fale
sobre você. Conte suas histórias! Pais devem contar suas histórias de vida aos
filhos. Se a narrativa é verdadeira e sincera, eles amam! As histórias de vida
dos pais são importantes para os filhos! Outra coisa boa é aprendermos a orar
em família. Crie uma forma nova de orar em sua casa, não se prenda ao modelo da
igreja. Orar é conversar com Deus, é algo livre, não precisa seguir um padrão.
Temos hoje muitas famílias de segundo casamento com ou sem filhos do primeiro.
É preciso aprender a ser família também nessa nova constituição e há muito que
aprender para todos. Por isso, em 2016, aprenda mais sobre como viver em
família e seja uma pessoa melhor dentro de casa. Que a graça de nosso Senhor
Jesus Cristo esteja com você!
Esse artigo foi republicado com a permissão de Blog do Rev. Juba.