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João Cruzué.
O nome do Deus cristão é YAVÉ cuja tradução do hebraico quer dizer mais ou menos isto: EU SOU O QUE SOU. Ele também se manifestou ao velho patriarca Abrão, como EL-SHADDAI, o Deus Todo Poderoso. Qual é o tamanho do amor deste Deus? Tendo feito esta pequena introdução, é sobre isto que vamos meditar.
Tendo chegado o Kairós de Deus o SENHOR Deus enviou seu filho unigênito, mais conhecido pelo seu nome grego, Jesus Cristo. Sem entrar em conceitos teológicos, que não vão ser usados na escolha da forma de linguagem deste texto, Jesus é a expressão concreta do amor de Deus.
Quando Jesus contou a parábola do “Bom Samaritano”, ele mostrou que os religiosos da parábola estavam tão ocupados com coisas secundárias que deixaram de assistir uma vítima de assaltantes. Aí, veio um viajante que era natural de Samaria, uma região de pessoas preconceituosas e que também sofriam grave preconceito, viu o moço muito ferido, não pensou duas vezes, e lhe prestou socorro. Jesus, nesta parábola lançava em rosto dos fariseus a sua face pouco amorosa.
Quando Jesus viu o cortejo fúnebre do filho da viúva da cidade de Naim, ela nem sabia que Ele se preocupava com sua perda. Sem ter tido uma oração, aquela viúva viu quando um homem se aproximou e mandou o espírito daquele moço voltasse ao próprio corpo. O que era um velório se transformou em uma festa.
Quando Jesus foi cercado por um grupo de hipócritas fariseus, trazendo uma mulher que tinha sido pega em flagrante ato de adultério, eles pediram para que ele desse o veredito que levaria à morte aquela mulher. Mas Jesus surpreendeu a todos dizendo: Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra. Os acusadores, surpresos, foram embora.
–Mulher, onde estão os teus acusadores? Eles se foram SENHOR.
–Nem eu, tampouco. Vai e não peques mais!
Por último, Zaqueu era o chefe da coletoria de impostos da cidade de Jericó. Era odiado porque, eventualmente, liderava um grupo de fiscais corruptos. Entrando na cidade, Jesus viu um homem no alto de uma árvore. Era Zaqueu. Sem olhar para o lado podre do coração do homem, o SENHOR simplesmente fez um convite:
–Zaqueu, desce depressa porque, hoje, me convém pousar em sua casa. Não houve sermão, nem repreensão, nenhuma palavra. Apenas a presença de JESUS, foi suficiente para produzir uma mudança de consciência naquele velho corrupto.
Muitos outros exemplos poderiam ser tomados. Em todas as situações, acima, está evidente a GRAÇA de Deus. Aquilo que a pessoa, por si, não pode resolver, por ser uma situação de impossibilidade, o amor de Deus O leva a abaixar-se até nós para nos perdoar, curar, erguer e nos sentir amados.
Em qualquer situação, a porta do Céu sempre vai estar aberta para a entrada de uma oração. E sempre vai ser um tempo oportuno, por causa do grande amor de Deus. Este amor não pode ser descrito, porque não é possível compreender a altura, nem a sua profundidade, mas ele pode ser experimentado.
Basta um passo, uma palavra, um desejo ou um pensamento para Deus, que ELE nunca vai lhe virar as costas. Cada atitude de Jesus, no Evangelho, mostra as várias faces do grande amor de Deus: curando, perdoando, ressuscitando, transformando, ensinando e acolhendo meretrizes, leprosos, fiscais corruptos e outros.
Desta maneira, de uma forma bem simples, é possível ver que Deus se preocupa conosco. Preocupa-se da mesma forma que o Pai do filho pródigo, que todo dia olhava pelo caminho para ver se seu filho mais novo estava voltando.
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Esse artigo foi republicado com a permissão de Olhar Cristão.