Foi o Cordeiro
Não
foi o coelho!
Foi
o Cordeiro!
Que
se deixou imolar,
Morreu
em nosso lugar
E
foi para nos salvar.
Foi
Ele quem se doou
Para
remir meus pecados,
Pelo
tanto que me amou,
Para
que eu fosse libertado.
O
Cordeiro foi abatido
E
Seu sangue derramado.
Assim,
eu fui libertado
E
eternamente selado.
Não
foi o Cordeiro!
Fui
eu!
Eu
transgredi a lei.
Por
que o fiz nem sei.
Mas,
admito que errei.
Com
Adão eu sou culpado.
Mereço
ser condenado.
Mereço
a paga do pecado,
Morrer
sem ser perdoado.
Eu
me afastei do Pai.
Fiz
ídolos no coração.
Preguei
o Cordeiro na cruz
Estando
eu na escuridão.
Não
fui eu!
Foi
o Cristo!
Ele
me viu sem ação,
Morto,
inerte, passivo.
Veio
DELE a salvação.
O
Ungido é que veio a mim
Num
ato de livre Graça.
O
Seu sangue carmesim
Faz
que minha alma renasça.
Morreu
a morte vicária
Lavando
com sangue o meu ser.
Deus
se fez carne para salvar-me,
Favor
que nunca vou merecer.
Não
foi a morte!
Foi
a Vida!
Foi
Ela quem triunfou
No
ato da ressurreição.
Cristo
a morte derrotou.
E
foi no terceiro dia
A
derrota do Anjo da Morte.
Tumba
e cruz vazias,
Pois
Jesus é o meu Deus Forte.
A
morte morreu em Cristo.
Na
morte na cruz maldita.
Revive
a vida na ressurreição,
Vida
bendita e inaudita.
Não
foi o coelho. Antes, o Cordeiro.
Não
é chocolate. É perdão.
Não
é colomba pascal. É o Pão da Vida.
Não
é mito. É Real Salvação.
Páscoa
Cristã é Pão e Vinho,
Óleo
do Espírito e Água da Vida.
Pessach
com Cristo é esperança,
Alma
perdoada, mente renascida.
Não
mais Egito. Não mais pecado.
Foi-se
a escravatura e a maldição.
Findaram-se
as pragas e a opressão.
Hoje
sou livre, sou do Caminho, sou Cristão.
Não
foram obras!
É
pela Fé!
Pois
só pela graça há salvação
E
Isso mediante a fé.
Não
por obras de minha mão.
E
mesmo a fé é dom de Deus,
Para
eu não me orgulhar.
Obras
são frutos de um salvo
Que
sabe não poder se salvar.
A
marca do sangue do Cordeiro
Me
livrou da eterna morte.
Hoje
tenho Vida Eterna,
Cristo
Jesus mudou minha sorte.
Juberto
Oliveira da Rocha Júnior
Conselheiro
Pena (MG), 17 de abril de 2022
Esse artigo foi republicado com a permissão de Blog do Rev. Juba.