Por: Jorge A. Ferreira
A Ressurreição de Jesus Cristo foi o fato mais extraordinário da história da humanidade, é impossível negar as grandes mudanças que vieram a partir desse momento, tanto na vida dos primeiros discípulos, como no mundo em geral. A partir dele tudo foi transformado, a áurea pagã e mitológica que reinava na terra foi literalmente dissipada, o Mundo foi dividido em dois – Um antes e um depois. Não antes, é claro, do grande império de ferro reagir à sua presença, resistir e tentar de todas as formas acabar com a tal “superstição” do homem que foi morto e reviveu. Levando milhares de seguidores do Homem-Deus ao martírio, massacrando famílias inteiras e destruindo os escritos que contavam a grandiosa história. Mas, não adiantou! O Fato prevaleceu. E só prevaleceu porque foi real.
Tentar explicar esses fatos atribuindo aos primeiros discípulos uma conspiração, como alguns críticos fazem atualmente é totalmente sem sentido. Pensar na vitória do cristianismo sobre o mundo antigo sem levar em conta as experiências vividas por esses homens que presenciaram o fato e sem considerar os sofrimentos e martírios que suportaram, é negar o inegável. Acreditar que os primeiros discípulos enfrentaram um império e suportaram as maiores atrocidades e perseguições dos diferentes inimigos, apenas porque criam em algo imaginário é um tanto fantasioso demais, e quanto ao outros “iluminados” que supõem que estavam em conluio para enganar os povos? Que tipo de mentira era capaz de prevalecer ante um leão faminto ou a uma morte horrenda pela espada ou pela cruz? e que tipo de homens deixariam seus filhos, mulheres e pais serem devorados por feras e levados à fogueiras simplesmente por uma mentirinha, para provar seus devaneios? Os que defendem estas teorias, para mim, ou são loucos ou não conhecem a natureza humana, ou talvez simplesmente resolveram não ver, mesmo tendo olhos.
O Fato é, que a ressurreição foi tão real, que é quase impossível contrariá-la. Josh McDowell em seu livro (As Evidências da Ressurreição de Cristo) citando o Professor de Harvard, Simon Greenleaf diz: ” Era Impossível que eles pudessem persistir na afirmação das verdades que narraram, se Jesus não tivesse realmente se levantado dentre os mortos, e se eles não tivessem a mais absoluta certeza desse fato”.
O Impacto da ressurreição de cristo na vida dos primeiros discípulos foi tão extraordinário, que somente pessoas inaptas quanto a natureza humana pode negar que algo extremamente real aconteceu. Como explicar homens tímidos e covardes, que dias antes haviam abandonado seu mestre por medo, se transformarem em defensores de algo tão grandioso? como é possível que um Judeu zeloso e perseguidor cruel, tenha se transformado tão radicalmente após afirmar que viu o Cristo no caminho de Damasco? E o irmão incrédulo de Jesus? Após vê-lo, mudou totalmente de posição, de incrédulo à servo. Como contestar um testemunho de fora dos círculo dos discípulos de aproximadamente 500 irmãos? Somente uma resposta é satisfatória, eles viram o mesmo homem que havia morrido dias antes, diante de sua presença, e não puderam negar esse FATO, nem mesmo diante da morte. A verdade apresentada diante deles, os transformou em seres elevados, abertos ao transcendente de forma impensável por mentes humanas. Era a vitória da morte e das limitações humanas, e o vislumbre da vida e do mundo porvir.
O Cristo Vive! Glórias ao seu nome para todo Sempre.
“E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.”
(1 Coríntios 15:4-8)
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Esse artigo foi republicado com a permissão de O Pentecostal Bíblico.