João Cruzué
Uma das maneiras mais fáceis do diabo furtar as bênçãos de muita gente, é alimentando a mente delas com lembranças ruins. As lembranças ruins crescem como erva daninha no pântano da mágoa. Para viajar neste pântano é preciso só de uma coisa: olhar para trás procurando por mágoas e derrotas. Enquanto estiver olhando para trás, o cristão não percebe a oportunidade que está passando lá na frente.
Jesus contou que certa vez um Rei perdoou uma dívida muito grande de um devedor seu, porque, este, de jeito algum poderia pagá-la. Ele e sua família, mesmo se passassem a vida inteira como servos, a dívida ainda não poderia ser paga.
Tão logo saiu perdoado, aquele devedor agradeceu e foi embora. No caminha para sua casa, encontrou um moço que também lhe devia uma pequena quantia em dinheiro. Esquecendo-se de tinha sido perdoado recentemente, agarrou aquele moço pelo pescoço, e sufocando-o exigia receber aquela “micharia” para já.
Os vizinhos sabendo da história, ficaram muito desapontados. Foram até o Rei, o contaram o que presenciaram. O Rei chamou de volta aquele a quem havia perdoado, cancelou o perdão da dívida e mandou o servo ingrato junto com sua família para a servidão. Dali eles somente sairiam depois de pagar o último centavo.
Assim também acontecerá com aquele que teve seus pecados perdoados pelo SENHOR, mas ainda guarda em seu coração mágoas de alguém.
Ainda que seja um acontecimento muito triste, é melhor perdoar do que satisfazer os maus desejos do diabo. Se Deus já nos perdoou, quem somos nós para reter o perdão para alguém?
Quando nós perdoamos, ficamos mais parecidos com o nosso Pai. Perdoe para ser muito feliz. Às vezes, perdoar a nós mesmos.
Esse artigo foi republicado com a permissão de Olhar Cristão.