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O palhaço e o profeta: uma indefinição contemporânea – Bereianos




“Não pode haver missão sem mensagem, nem mensagem sem definição da mesma.”[1] Fazendo uma pequena digressão, podemos observar que a afirmação feita acima, está de acordo com a compreensão de Condillac (1715-1780), que disse: “A necessidade de definir é apenas a necessidade de ver as coisas sobre as quais se quer raciocinar e, se fosse possível ver sem definir, as definições se tornariam inúteis.”[2] De forma complementar, parece-nos extremamente pertinente a concepção aristotélica de definição; ele diz: “Uma definição é uma frase que significa a essência de uma coisa.”[3]


Quando falamos do conteúdo do Evangelho, devemos definir o significado deste termo. Compreendemos ser o Evangelho o próprio Cristo. Ele é a personificação do Reino; Cristo é o centro para onde tudo converge. O Evangelho é Cristocêntrico, porque sem Cristocentricidade não há “Boa Nova”. Cristo é o autor e o conteúdo do Evangelho. Pregar o evangelho significa pregar a Cristo bem como tudo aquilo que tem relação com Ele (Rm 15.20), já que sem Cristo não haveria Evangelho (Lc 2.9-11).


Pregar, é anunciar o “Evangelho de Deus” (Mc 1.14); o “Evangelho do Reino” (Mt 4.23; 9.35; 24.14) que é o “Evangelho do Reino de Deus” (Lc 4.43; 8.1; At 8.12) e o “Evangelho do Senhor Jesus” (At 11.20/ At 8.12), que é o “Evangelho de Jesus Cristo” (Mc 1.1/ Rm 15.19; 2 Co 2.12).


O Reino de Deus é o coração da mensagem de Cristo bem como dos apóstolos. O crente no Antigo Testamento aguardava a chegada do Reino de Deus que estava associada à figura do Filho do Homem, descrita por Daniel (Dn 7.13-14/Mt 16.27,28; 17.12,22; Lc 9.58; Jo 3.13,14). Jesus Cristo, o Filho do Homem, inaugurou o Reino de Deus; por isso, o Reino está indissoluvelmente ligado à Sua Pessoa. Jesus Cristo, a Sua mensagem e atos incorporam a presença do Reino que chegara. Ele inaugurou o Reino de Deus (Lc 11.20). Orígenes (c. 185-254), corretamente, disse que Jesus Cristo era a “autobasileia”, o reino em pessoa.[4] Por isso, é que o Novo Testamento nos ensina que Pregar o Reino é o mesmo que pregar a Jesus Cristo: (Mt 19.29/Mc 10.29-30/Lc 18.29/At 8.12; 28.31).


Deste modo – insistimos neste ponto –, evangelizar significa, pregar o Reino e Senhorio de Jesus. Por isso, é que “o Reino de Deus é o tema central da pregação de Jesus e, por extensão, da pregação e ensino dos apóstolos.”[5] (At 20.25,27).


Este Evangelho também é chamado de “Palavra da verdade” (Cl 1.5; Ef 1.13); “Evangelho da salvação” (Ef 1.13); “Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Ef 3.8); “Evangelho da promessa” (At 13.32); Evangelho da esperança (Cl 1.23); “Evangelho da paz” (Ef 6.15).


Portanto, quando evangelizamos, devemos ter em mente o sentido do que estamos proclamando. Não estamos simplesmente vendendo um produto – que talvez nem nós mesmos o compraríamos – ou, quem sabe, divulgando uma idéia de forma descompromissada, não; evangelizar é proclamar o Reino de Deus e, o Reino de Deus é o Reinado de Cristo, onde se evidencia o triunfo da Sua justiça, do Seu governo e da Sua Lei. Deste modo, a pregação da Igreja deverá ser caracterizada sempre pelo senso de urgência, conclamando os homens ao arrependimento e fé em Jesus Cristo, o Rei Eterno. A Igreja não é o Reino mas, é através dela que o Reino se revela e se efetiva; por isso, ambos são inseparáveis.


Olhando a “Evangelização” ensinada e praticada no Novo Testamento, podemos perceber que ela era muito mais abrangente do que hoje normalmente costumamos pensar. O que tem acontecido é que muitas vezes temos esquecido a mensagem; temos corrido tanto, temos falado tanto, temos discutido tanto que, de repente, descobrimos que a mensagem foi esquecida. Nos distanciamos do seu significado, perdemos a dimensão de sua urgência, relevância e eficácia. Estamos ainda usando o verbo “evangelizar”, todavia ele já não diz grande coisa, porque as letras “E-V-A-N-G-E-L-H-O”, tem nos dias atuais pouco a ver com o significado bíblico desta palavra. O Evangelho tem sido muitas vezes apenas mais um “slogan cristão”, que as pessoas não conseguem entender o seu significado.


Kierkegaard (1813-1855) conta uma parábola que pode servir como ilustração para o que queremos dizer. Ele conta que um circo se instalou próximo de uma cidadezinha dinamarquesa. Este circo pegou fogo. O proprietário do circo vendo o perigo do fogo se alastrar e atingir a cidade, mandou o palhaço, que já estava vestido a caráter, pedir ajuda naquela cidade a fim de apagar o fogo, falando do perigo iminente. Inútil foi todo o esforço do palhaço para convencer os seus ouvintes. Os aldeões riam e aplaudiam o palhaço entendendo ser esta uma brilhante estratégia para fazê-los participar do espetáculo… Quanto mais o palhaço falava, gritava e chorava, insistindo em seu apelo, mais o povo ria e aplaudia… O fogo se propagou pelo campo seco, atingiu a cidade e esta foi destruída.[6]


De forma semelhante, temos nós muitas vezes apresentado uma mensagem incompreensível aos nossos ouvintes, talvez porque ela também seja incompreensível a nós. As pessoas se acostumaram a nos ouvir brincar tanto com as coisas sagradas, que não conseguem descobrir o sagrado em nossas brincadeiras. Subimos ao púlpito e pensamos que estamos no picadeiro. Por outro lado, nossos ouvintes, por não perceberem a diferença entre o palhaço e profeta, reforçam este comportamento mutante através de um aplauso até mesmo literal. Deste modo, a profecia (pregação) torna-se motivo de simples gostar ou não gostar e o circo perde um de seus talentosos componentes. Assim, sem nos darmos conta, estamos compactuando com a indiferença de nossos ouvintes, que, de certa forma, estão “cansados” da palavra “Evangelho”, sem que na realidade, nunca tenham sido ensinados a respeito do Evangelho de Cristo. A avaliação da mensagem pregada fica restrita ao gostar ou não do ouvinte. Se gostei foi boa, se não, é ruim. Criamos uma categoria arbitrária do que de fato é verdadeiro ou não a partir do gosto, como se este também não fosse afetado pelas conseqüências do pecado. Na realidade, o gostar ou não deve estar subordinado ao exame das Escrituras (At 17.11). Procedendo assim, descobriremos, para surpresa nossa, o quão o nosso gosto pode ser pecaminoso e inconsequente.


O Evangelho é uma mensagem acerca de Deus – da Sua Glória e de Seus atos salvadores –,acerca do homem – do seu pecado e miséria –,acerca da salvação e da condenação condicionada à submissão ou não a Cristo como Senhor de sua vida. Esta mensagem que envolve uma decisão na História, ultrapassa a História, visto ter valor eterno. Portanto, não podemos brincar com ela, não podemos fazer testes: estamos falando de vida e morte eternas (Jo 3.16-18).


Parece-me correto o comentário de Vincent quando diz que “A demanda gera o suprimento. Os ouvintes convidam e moldam os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro para adorar, o ministro que fabrica bezerros logo é encontrado.”[7] É preciso atenção redobrada para não cairmos nesta armadilha já que não é difícil confundir os efeitos de uma mensagem com o conteúdo do que anunciamos: a pregação deve ser avaliada pelo seu conteúdo; não pelos seus supostos resultados. Esse assunto está ligado à vertente relacionada ao crescimento de igreja. Iain Murray está correto ao afirmar: “O crescimento espiritual na graça de Cristo vem em primeiro lugar. Onde esse crescimento é menosprezado em troca da busca de resultados, pode haver sucesso, mas será de pouca duração e, no final, diminuirá a eficácia genuína da Igreja. A dependência de número de membros ou a preocupação com números freqüentemente tem se confirmado como uma armadilha para a igreja.”[8]


Devemos nos lembrar de que o pregador não “compartilha” opiniões nem dá suas “opiniões” sobre o texto bíblico, nem faz uma paráfrase irreverente do texto, antes, ele prega a Palavra. O seu objetivo é expressar o que Deus disse através de Seus servos. Pregar é explicar e aplicar a Palavra aos nossos ouvintes. O aval de Deus não é sobre nossas teorias e escolhas, muito menos sobre a “graça” de nossas piadas, mas sobre a Sua Palavra. Portanto, o pregador prega o texto, de onde provém a verdade de Deus para o Seu povo.


O púlpito não é o lugar para se exercitar as opiniões pessoais e subjetivas mas sim, para pregar a Palavra, anunciando todo o desígnio de Deus, sob a iluminação do Espírito. Alexander R. Vinet (1797-1847) definiu bem a pregação, ao dizer ser ela “a explicação da Palavra de Deus, a exposição das verdades cristãs, e a aplicação dessas verdades ao nosso rebanho.”[9] Sem a Palavra, o púlpito torna-se um lugar que no máximo serve como terapia para aliviar as tensões de um auditório cansado e ansioso em busca de alívio para as suas necessidades mais imediatamente percebidas. Ele pode conseguir o alívio do sintoma, mas não a cura para as suas reais necessidades.


Albert Martin, apresenta uma crítica pertinente; ele diz:


“O esforço desnatural de certos pregadores para serem ‘contadores de piadas’, entre a nossa gente, constitui uma tendência que precisa acabar. A transição de um palhaço para um profeta, é uma metamorfose extremamente difícil.”[10]

Em forma de esboço, podemos observar, que “Evangelizar” nos moldes do Novo Testamento, significa Proclamar:


a) As insondáveis riquezas de Cristo: (Ef 3.8). O Evangelho é glorioso porque revela a Gloriosa perfeição de Deus: O Seu amor, bondade, misericórdia, justiça e fidelidade. Evangelizar significa proclamar as perfeições de Deus. A Glória de Deus é a beleza harmoniosa de Suas perfeições e da Sua obra salvadora.


b) A Glória de Deus e de Cristo: (2Co 4.4; 1Tm 1.11). O Evangelho é glorioso porque revela a Gloriosa perfeição de Deus: O Seu amor, bondade, misericórdia, justiça, fidelidade. Evangelizar significa proclamar as perfeições de Deus. A glória é totalmente invisível a nós, até que resplandeça em Cristo. “A glória de duas naturezas de Cristo numa única pessoa é tão grande que o mundo incrédulo não pode ver a luz e a beleza que irradiam dela.”[11] O Evangelho consiste no anúncio da grandeza e majestade de Deus e como podemos conhecê-Lo em Cristo Jesus. “Evangelismo sempre requer a pregação dos atributos de Deus (…) A exaltação do caráter de Deus, é essencial para que Deus possa ser honrado em nossa pregação.”[12]


c) A Palavra do Senhor: Paulo e Barnabé permaneceram em Antioquia “ensinando e pregando [evangelizando] com muitos outros, a palavra do Senhor” (At 15.35). Evangelizar significa pregar a Palavra de Deus, não as nossas opiniões, as nossas preferências; não podemos adulterar a Palavra de Deus (2Co 4.2). A evangelização consiste na exposição da Palavra de Deus e na Sua aplicação às necessidades contemporâneas de nossos ouvintes.


d) A Morte Expiatória de Cristo: (1Co 15.1,3) O Evangelho é o anúncio da morte de Cristo, o Deus encarnado, que deu a Sua vida para salvar o Seu povo. A sua expiação foi completa, tendo um valor infinito. Não existe Evangelho sem a cruz de Cristo. A cruz não foi um acidente, foi o desfecho da obra eterna de Deus (1Pe 1.18-20; Ap 13.8/At 2.22-24; 4.27-28; Gl 1. 3-4).


e) Jesus e a Ressurreição: Paulo em Atenas, “pregava (evangelizava tendo como conteúdo) a Jesus e a ressurreição” (At 17.18). A ressurreição era a tônica de toda mensagem apostólica; sem a ressurreição de Cristo não haveria pregação, nem fé, nem esperança. No livro de Atos, não encontramos nenhum sermão em que a ressurreição não fizesse parte da proclamação. (At 8.5; Rm 10.8-10; 1Co 15.1,3,4,12; 2Tm 2.8).


f) Todo o Desígnio de Deus: Em Mileto, Paulo quando se despede dos presbíteros de Éfeso, diz que durante o seu ministério de três anos entre eles, jamais deixou de “anunciar todo o desígnio de Deus” (At 20.27). O Evangelho não consiste no anúncio de “algumas partes” da Bíblia, mas sim de todo o “Conselho” de Deus revelado nas Escrituras. (Vd. Gl 1.8,9,11). O conteúdo da mensagem cristã deve ser nada mais, nada menos do que toda a vontade revelada de Deus (Vd. Dt 29.29).


g) O Reto Juízo de Deus através de Cristo: Pedro quando vai à Cesaréia pregar ao centurião Cornélio, durante a sua exposição, diz que Jesus, depois da ressurreição, “nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos” (At 10.42). Paulo, pregando em Atenas (At 17.18), no Areópago, declara que Deus “estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17.31). Da mesma forma, Lucas registra que diante de Félix, Paulo falando a respeito da fé em Cristo, dissertava “acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro” (At 24.25).


Paulo declara que o juízo de Deus se manifestaria conforme o Evangelho por ele anunciado, indicando assim, que o anúncio do Evangelho engloba a declaração do justo juízo de Deus (Cf. Rm 2.16/1.17).


h) O Senhorio de Cristo: A mensagem cristã consiste no anúncio do reinado soberano de Cristo, convocando os homens ao arrependimento e dedicação total e exclusiva ao Senhor.


Pedro na casa de Cornélio, diz: “Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos” (At 10.36).


Lucas relata que entre aqueles que “foram dispersos, por causa da tribulação que sobreveio a Estevão” (At 11.19), alguns foram até Antioquia, pregando também aos gregos, “anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus” (At 11.20).


Paulo lembra aos coríntios o conteúdo da sua mensagem: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor….” (2Co 4.5).


De igual modo, o mesmo apóstolo declara que a nossa salvação está condicionada à confissão sincera de Cristo como Senhor, indicando aos romanos, que o Senhorio de Cristo fazia parte da “palavra da fé” pregada (Rm 10.8-10).


i) A Graça de Deus: Paulo, demonstrando saber que lhe aguardavam cadeias e tribulações, por causa do Evangelho, diz aos presbíteros de Éfeso: “Porém, em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebido Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24).


A Graça é o favor imerecido, manifestado livre e soberanamente por Deus aos pecadores que se encontravam num estado de depravação e miséria espirituais, merecendo o justo castigo pelos seus pecados. (Rm 4.4/11.6; Ef 2.8-9).


O Evangelho é da graça porque nele encontramos o favor imerecido de Deus para com o homem – para com cada um de nós –,que merecia a condenação eterna. O Evangelho é a boa nova que consiste na declaração de Deus, de que há perdão para todos os nossos pecados em Cristo Jesus; que Ele nos tira da condição de “réus”, e nos transporta “para o reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13), tornando-nos seus filhos e herdeiros (Rm 8.12-17/Jo 1.12; Gl 3.26).


Jesus Cristo é a graça encarnada – Ele encarna a Graça e a Verdade (Jo 1.17; 14.6) –, o Evangelho é a graça verbalizada. É através do Evangelho que Deus transmite a Sua Palavra de Graça (At 14.3; 20.24). “O Evangelho é o divulgador da graça”.[13] A graça nos é ensinada pelo Evangelho (Cl 1.4-6); por isso, pregar o Evangelho é um “favor” de Deus (Ef 3.8).


j) A Preservação de Deus: (Rm 16.25). O Evangelho é uma mensagem de perseverança por Deus. Deus pelo Seu poder nos confirma em santidade até o dia final (Jo 10.28-29; Fp 1.6; 2 Ts 3.3; 1 Pe 1.5; Jd 24-25). A mensagem do Evangelho é um desafio aos homens depositarem a sua fé exclusivamente em Deus, como o Autor e Consumador da Salvação. Calvino (1509-1564), comentando o texto de Rm 16.25, diz que Paulo ensina aqui a perseverança final. Continua: “E para provocar neles (os romanos) esta profunda certeza e levá-los a buscarem refúgio no poder divino, adiciona que tudo isso foi testificado no evangelho, o qual não só nos apresenta uma promessa de uma paz prevalecente aqui e agora, mas também nos assegura que esta graça durará para sempre. Deus declara no evangelho que Ele é nosso Pai não somente aqui e agora, mas nos continuará sendo eternamente. De fato, sua adoção se estende para além da morte, pois que está nos conduzindo para aquela herança eterna.”[14]


Evangelizar é declarar o poder de Deus, que transforma os homens, unindo-os a Si, preservando-os até o fim.

Conclusão:


Imaginem um jovem entre centenas de outros, ansiosamente procurando seu nome nas listas afixadas nas paredes na universidade a fim de saber se foi aprovado ou não no vestibular. De repente surge um amigo com um sorriso largo e com os braços abertos, dizendo: “parabéns, você foi aprovado”. O jovem dá-lhe um abraço apertado, pula, grita, ri, chora, comemora… Depois de alguns minutos de euforia, aquele “amigo” diz: “É brincadeira; seu nome não consta entre os aprovados”. Se você fosse aquele vestibulando, como reagiria? Pense nisto: Se você corretamente não admite brincadeiras com coisas sérias, o Evangelho, que envolve vida e morte eternas seria passível de brincadeiras, de gracejos? A pregação é assunto para profeta, não para palhaço; o púlpito não é picadeiro.  Pense nisso. Que Deus o abençoe.
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Notas:
[1] John R.W. Stott, et. al., Dialogo Sobre La  Mision, Grand Rapids, Michigan,  Nueva  Creación, 1988, p. 13.
[2]E.B. de Condillac, Lógica ou Os Primeiros Desenvolvimentos da Arte de Pensar, São Paulo, Abril Cultural, (Os Pensadores, Vol. XXVII), 1973, p. 121.
[3] Aristóteles, Tópicos, São Paulo, Abril Cultural, (Os Pensadores, Vol. IV), 1973, I.5. p. 13.
[4] Orígenes, Comentário de Mateus, 14.7. Apud M. Green, Evangelização na Igreja Primitiva, São Paulo, Vida Nova, 1984, p. 58.
[5]Anthony A. Hoekema, A Bíblia e o Futuro, São Paulo, Casa Editora Presbiteriana, 1989, p. 59.
[6] Esta parábola é contada e aplicada nas obras de Harvey Cox, (A Cidade do Homem, 2ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1971, p. 270) e J. Ratzinger (Introdução ao Cristianismo, São Paulo, Herder, 1970, p. 7-8). Todavia a aplicação que ambos fazem é divergente entre si. E a que faço é diferente da de ambos.
[7] Marvin R. Vincent, Word Studies in the New Testament, Peabody, MA., Hendrickson Publishers, [s.d.], Vol. 4, (2Tm 4.3), p. 321.
[8]Iain Murray, A Igreja: Crescimento e Sucesso: In: Fé para Hoje, São José dos Campos, SP., Fiel, nº 6, 2000, p. 27.
[9] A.R. Vinet, Pastoral Theology: or, The Theory of the Evangelical Ministry, 2ª ed. New York, Ivison, Blakeman, Taylor & Co. 1874, p. 189.
[10] Albert N. Martin, O Que há de Errado com a Pregação de Hoje?, São Paulo, Fiel, (s.d.), p. 23.
[11] John Owen,  A Glória de Cristo, São Paulo, PES. 1989, p. 24.
[12] Walter J.  Chantry, O Evangelho de Hoje: Autêntico ou Sintético?, São Paulo, Fiel, 1978, p. 22.
[13] A.W. Pink,  Os Atributos de Deus,  São Paulo. PES., 1985, p. 74.
[14] João Calvino, Romanos, 2ª ed. São Paulo, Edições Parakletos, 2001, (Rm 16.25), p. 532.

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Esse artigo foi republicado com a permissão de Blog Bereianos

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