Não é novidade para ninguém a célebre frase "na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; na riqueza e na pobreza" dita nos casamentos. É exatamente isso que os casais esperam que se torne real, ser a prioridade e companhia do outro em todos os momentos e circunstâncias.
Casamento é adaptação. Os dois têm que fazer sacrifícios para fazer com que o relacionamento dê certo. Você não precisa deixar de ser quem você é, ou aceitar tudo que o seu marido faz. Mas é importante lembrar que certas amizades e conversas com terceiros devem, sim, ser evitadas para evitar situações constrangedoras e perigosas para o relacionamento.
Li vários comentários de pessoas contrárias e a favor do que expus naquele artigo. Uma pessoa veio me procurar pedindo conselhos para sua situação conjugal. Em alguns comentários contrários, as pessoas defendiam que é melhor um casal separado do que brigando na frente dos filhos. Outras justificavas foram usadas para defender o divórcio, tais como: "É melhor se separar quando não há mais afinidade", ou "quando acaba o amor, o melhor é cada um ir para o seu lado", ou então, "Filhos não seguram casamento". Será que o divórcio é a saída mais sábia para acabar com a frustração no casamento? Considerem o seguinte:
Talvez a única coisa pior do que a traição seja o medo, o trauma, como resultado da infidelidade. O medo de ser traída (o) é algo que assusta muitas mulheres e muitos homens, principalmente aos que já passaram por isso. Mas quem não tem medo de ser traído? Será que isso só passa na cabeça de quem já teve de lidar com o problema?
Existem casais que não veem problema em amizades com o sexo oposto. Já outros casais evitam a todo custo esse comportamento, evitam até mesmo amizades que já existiam antes mesmo do casamento.
Para todas as esposas, essa é uma questão difícil que deve ser feita regularmente. É muito fácil se deixar levar e entrar no modo de auto-proteção. Ou, ainda pior, descobrir que nossas decepções e desejos se tornaram demandas ressentidas e acreditar que merecemos receber mais do matrimônio e do marido. Nossos corações instáveis facilmente se desviam do caminho conforme vamos nos exaltando acima de qualquer coisa. Em nossa relutância de se arrepender, viramos as costas para Deus e para o homem que amamos. Gostaríamos de pensar que somos humildes, mas não somos. Que Deus abra nossos olhos, convença-nos do nosso pecado e nos leve ao arrependimento. Não vou nem começar a fingir que tenho uma mensagem que não me inclua como culpada. Apesar de não ter cometido adultério durante os meus 17 anos de casamento e não estar prestes a terminá-lo, eu não sou menos culpada em relação ao pecado que leva a este destino.
Superar uma traição não é tarefa fácil, pois além das dificuldades emocionais de lidar com o fato em si, existe muita coisa envolvida. Mentiras e enganações passam a ser uma rotina na vida do cônjuge que trai, quando tudo é descoberto é inevitável que o abalo seja muito grande. "Afinal, quem é essa pessoa?" Costuma ser uma frase usual. A infidelidade tem ainda um lado social, envolvendo familiares e amigos, provocando preconceitos que podem impossibilitar a reconciliação.
As mulheres têm a fama de se irritarem mais facilmente, mas será que isso afeta o relacionamento? Este estudo mostra que sim! O estudo feito na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, que acompanhou casais durante mais de dez anos revelou que uma relação duradoura depende da capacidade da mulher em se manter calma. O estudo analisou imagens gravadas ao longo de 13 anos de casais interagindo. Os pesquisadores identificaram o ponto em que o homem e a mulher ficavam mais bravos e quanto tempo eles demoravam para se acalmar.