Carta a Igreja de Nova Era
(Nova
Era, Dionísio e Morada)
Que a graça, a paz, o amor e as misericórdias de
Jesus Cristo se derramem sobre a vida da amada Igreja.
Dou graças a Deus pelo
privilégio de pastorear essa preciosa família da fé, corpo de Cristo.
Há três meses, tento
escrever-vos, mas, a emoção me impede e sempre paro antes mesmo de começar.
Nosso amor por vocês, meu e de minha família, é enorme! Hoje, espero conseguir
escrever as linhas que expressam pelo menos um pouco do nosso imenso amor.
Vocês são nosso presente
especial que nos foi dado há quatorze anos. Cada irmão mora e morará para
sempre em nossos corações. Vocês são nossa história e alegria. Lembrar do
crescimento da Igreja, pensar em cada rosto, rememorar as realizações, lembrar
de cada novo irmão sendo recebido, cada momento… nossos corações transbordam
de alegria.
Levamos no peito a certeza de
que estamos deixando plantada a semente de “uma Igreja missionária e autêntica”
(At 1. 8). É lindo ver as vocações sendo despertadas. Deus e a Igreja são
testemunhas de que, desde a nossa chegada, oramos por vocações missionárias,
evangelísticas e pastorais. Agora, vemos tais vocações brotarem e
desabrocharem. Louvado seja o nome do Senhor! Esperamos que cada irmão se
perceba um missionário e “que cada crente traga uma vida a Jesus e
discipule-a”. E para cumprir o “ide” sigamos “buscando poder em oração” e
estudo da palavra. Que a oração e o estudo da Palavra nunca sejam
negligenciados. Lembremo-nos de que “oração sem Bíblia leva ao misticismo
desgovernado. Bíblia sem oração leva ao intelectualismo frio”.
Trabalhem para ler “a Bíblia
toda, o ano todo e todos os dias” (Sl 1). Só a Palavra pode nos livrar das
loucuras desse mundo e das loucuras que estão tentando introduzir na Igreja de
Cristo. Que cada dia seja tempo a ser vivido “renovando e fortalecendo a
Aliança”.
Espero que o júbilo e a gratidão sejam
intensos como naquele ano que comemoramos cinquenta anos de presença
presbiteriana em Nova Era. Naquele ano, vivemos “50 anos em 1”. Que assim
continuemos a viver, pois, muitas vidas precisam ouvir da Graça salvadora de
Jesus Cristo.
Quero partir tendo no coração a
alegria de ter trabalhado para que todos os membros tenham sido “transformados
por Cristo para revolucionar o mundo” (Mt 28. 18-20). Claro que essa é uma obra
do Espírito Santo, mas, digo até breve com a certeza de que nunca “granjeei o
pão da preguiça”. Como o apóstolo Paulo, me alegro com o progresso da fé de
vocês. Para que nossa transformação seja cada dia mais evidente, que cada um de
nós siga “lendo a Bíblia para que a humanidade possa ler a Bíblia em mim”(1Co
11. 1).
Exorto a que invistamos em
nossas famílias. Que tenhamos “famílias lapidadas pela Graça” (Ml 4. 6). Somos
o povo do pacto, o povo da aliança e como tais não deixamos nossas famílias
para trás. Que pais honrem os compromissos feitos no batismo de seus filhos.
Que filhos honrem seus pais. Que nos lembremos que “trazer filhos a igreja não
é o mesmo que educar filhos na presença do Senhor”. Não terceirize a educação
de seus filhos. “Os maiores evangelistas dos filhos são os pais”.
Que sigamos “semeando a Palavra
e transformando vidas” (Mt 13. 3b). Somos “Semeadores”. Quando muitos pensaram
que era impossível, nós inundamos Nova Era com a Palavra e isso transbordou
para outras cidades. Que isso fique por exemplo de que, quando fazemos a
vontade de Deus, podemos fazer o inimaginável. Sempre deseje que haja “uma
Bíblia para cada casa; a Palavra de Deus em cada lar; as Escrituras em todos os
lares”. Lembre-se que “vidas são transformadas e libertas pela Palavra”. “Vamos
‘semear’, pois, enquanto semeamos, Deus opera Suas maravilhas”.
Quando as coisas estiverem
difíceis nunca se esqueçam de que o Senhor nos agracia com Seu “cuidado”
constantemente. “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado
de vocês”. (1Pedro 5. 7 – NVI). Que, ao fazer a obra e perceber o cuidado do
Senhor, sejamos sempre inundados com “alegria” (Fp 4. 4).
Que a amada Igreja viva como a
Igreja primitiva. Que todos sempre sejam “um só coração” (At 4. 32). Sim,
haverá problemas e lutas. Sim, haverá momentos difíceis. Sim, todos eles serão
superados se nosso povo for “um só coração”.
Preguem o evangelho com alegria
e singeleza. Lembrem-se: “O evangelho é simples. O homem é quem complica”.
Digam sempre a verdade. “A
verdade sempre deve ser dita com amor e misericórdia”.
Amem ardentemente. “O amor
disciplina”. “Amor e disciplina não são opostos, são partes inseparáveis de uma
mesma coisa”. Repito: amem ardentemente.
É tempo de irmos, mas, nossa
alegria será sabermos que a Igreja, cresce unida, faz missões e supera os desafios.
É oportuno lembrar que tudo coopera para o nosso bem (Rm 8. 28).
As almas redimidas, os grandes
eventos, os “pequenos” eventos, as histórias… sempre estarão em nossos
corações. E mesmo pelas lutas louvamos a Deus. Elas nos fazem quem somos e, de
algum modo que não compreendemos agora, glorificam a Deus.
Até breve! Planejamos retornar
para ver os amados sempre que tivemos oportunidade. Nossa casa é a casa de
vocês e está de portas abertas. Se, porventura, não pudermos rever algum irmão,
nos alegramos pela certeza de que, em breve, seremos inseparáveis na presença
da Trindade Santa.
Novamente, até breve!
Que a Graça salvadora e
poderosa de Jesus Cristo nosso Senhor; O Amor de nosso Deus, o Pai Criador; a
comunhão, a consolação, as comunicações, o renovo, os dons e o consolo do
Espírito Santo estejam sobre nós, Igreja do Senhor aqui reunida, e sobre toda a
Igreja do Senhor espalhada pela superfície da Terra, hoje e para todo o sempre.
Amém!”
Quero estar em Tua Presença, Senhor;
Sentir Teu amor invadir o meu ser;
De joelhos clamando a Ti
E o Teu Santo Espírito inundando meu viver.
Ó vem, Jesus!
Com o Teu Santo Espírito e inunda meu ser.
Ó vem,
Jesus!
Com Tua doce presença e transforma o meu
viver.
Quero tê-Lo pra sempre em meu coração,
Habitando em mim em total comunhão;
Entregar-me pra sempre e então…
O Teu Santo Espírito inundando meu Viver.
Nova
Era (MG), 27 de novembro de 2019.
Juberto Oliveira da Rocha Júnior
Servo de Cristo
Esse artigo foi republicado com a permissão de Blog do Rev. Juba.
